Se você for um micro ou pequeno empresário e deseja que alguém crie e gerencie seus anúncios para divulgar sua página ou o seu site através do Facebook, você vai precisar dar permissões na sua conta do Facebook Ads para outro usuário.

Essa informação é importante também para o freelancer ou agência que gerencia os anúncios no Facebook de vários clientes. Controlar diversas contas de ads num cartão de crédito único pode ser uma dor de cabeça imensa e torna o serviço mais caro para quem está contratando. 

No final do mês é preciso alocar um tempo só para saber quanto foi gasto com cada cliente para poder ser reembolsado. E na hora de pagar, o cliente acaba arcando com impostos da nota fiscal que não existiriam caso ele pagasse pelos anúncios diretamente.

Então, vamos para a solução que vai ajudar clientes, agências e freelancers:

Adicionando usuários a sua conta do Facebook Ads


O primeiro passo é acessar a área de gestão de anúncios do Facebook: o Ads Manager. Para ganhar tempo, você pode clicar direto nesse link: Facebook Ads Manager.







Na página com as informações das campanhas, agora é preciso ir até a área de configurações (settings):





Na tela de Settings, basta descer a barra de rolagem até a área de Usuários da Conta de Anúncios:




Ao clicar no botão "Add a User" (adicionar usuário), abrirá uma janela para que você possa escolher o usuário e informar qual o tipo o perfil dele na conta: Admin, Advertiser e Analyst. O usuário pode ser localizado por nome (caso esteja na sua lista de amigos) ou por email.







Pronto! Agora um novo usuário está habilitado para auxiliar você na gestão dos anúncios.




Sobre as permissões de uso na conta de Facebook Ads


No quadro abaixo, você tem um resumo sobre o que cada perfil de usuário poderá fazer na sua conta de anúncios:



Contas do Facebook Ads prontas para trabalhar!


Agora, o freelancer ou a agencia têm acesso a uma lista com as contas que estão habilitados a trabalhar no Facebook Ads Manager.

Basta acessar o menu e escolher qual cliente você vai trabalhar nas campanhas agora:





Segurança para o dono da conta de anúncios


Uma preocupação geral de quem de quem fornece a permissão da conta de anúncios para outro usuário é se ele terá acesso aos dados do cartão de crédito. Se é o seu caso, pode ficar tranquilo. O Facebook oculta as informações de pagamento para o usuário que tem acesso a conta de anúncios. Abaixo um printscreen da página de Settings da conta de um cliente. Perceba que a área com informações do cartão não aparecem para mim.





Mas atenção! De qualquer forma, é preciso ficar atento com a gestão no Facebook Ads feita por terceiros. O usuário com acesso a sua conta pode criar muitos anúncios estourando seu orçamento. A ferramenta ainda não tem uma opção para que você possa limitar o quanto o gestor da conta pode gastar. Quem sabe essa feature chega no futuro? Fica a dica, Mark! :)
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Essa é a original em inglês:



Essa é a em português e pronta para o uso no Excel:





Quem preferir, pode fazer o download da planilha aqui.
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Três professores. Três consultores: eu, Felipe Pereira e Gustavo Aragão.  

A ideia de unir a visão do ambiente acadêmico com a experiência de mercado para participar de um debate sobre e-commerce. #curti.

Imaginei que o papo seria bom e levei meu gravador para que outras pessoas pudessem ouvir também sobre o que iríamos conversar. Mas dessa vez nem era preciso...

A discussão ocorreu nos estúdios da CBN Recife, com a mediação de Mario Neto, e foi transmitida para toda a região metropolitana! #frionabarriga





Diante de tantas dúvidas e mitos sobre o tema que diariamente são propagados, gostaria de agradecer (muito) a CBN pela iniciativa. #obrigado #valeu #grato

A rádio contribuiu com o fortalecimento do ecossistema de comércio eletrônico na região.  

Se conseguimos esclarecer para pelo menos um ouvinte que e-commerce não é "só botar o site no ar que vai vender", acredito que cumprimos nossa missão dessa vez.
 
Quem perdeu ao vivo, pode ouvir o a gravação aqui:







Ficou com alguma dúvida?

Não precisa encaminhar para Mário Neto dessa vez. É só deixar a pergunta aqui nos comentários. :)

E se você conhece o alguém-só-botar-o-site-no-ar-que-vai-vender, não esqueça de compartilhar esse link com ele.
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Hoje (09/11), estarei no evento #plugnoar do blog Plugcitários conversando com outros profissionais de marketing digital sobre as redes sociais e a convergência midiática. :) A nossa mesa contará com a presença de Anna Terra (Arcos), Lucas David (Gruponove), Rodrigo Duguay (Kokku Games), Socorro Macedo (Le Fil) e Ubirajara Carratu (Carratu Publicidade).

Foto original: ellenm1

Um assunto que não poderá faltar nesse debate é a Social TV e o fenômeno da segunda tela. Por isso, já trouxe uma das perguntas do encontro para ser tema desse post do bus: qual plataforma social apresenta mais oportunidades para anunciantes e produtores de conteúdo? Facebook ou Twitter?


Antes, um pouco de Social TV...


Apesar da gente poder assistir TV sozinho, consumir conteúdo da telinha quase sempre foi um evento social. #QuemNunca sentou com amigos para ver um filme, ou deixou as notícias do Jornal Nacional de plano de fundo enquanto jantava com os famíliares e comentava os absurdos da política? 

Sua família ainda vê TV assim? Foto de 1958.

A diferença agora é que esse consumo deixou de ser realizado em um ambiente "hermeticamente fechado" (by Marcel Ayres). Aquele debate sobre qual o melhor candidato do #TheVoiceBR saiu da sala de estar e ganhou o mundo através das redes sociais. Esse comportamento de assistir TV e correr para comentar nas redes sociais é conhecido como Social TV. Ele cria para as marcas a possibilidade de serem vistas em ambas as mídias: no celular e na televisão. A distração no celular, que antes era um problema, virou oportunidade!

O usuário começa a achar que quem não está na conversa não está assistindo. Oo


O mercado global de publicidade faturou quase 500 bilhões de dólares em 2012. Boa parte desse valor (40%) está concentrado nos anúncios de TV, e esse cenário pouco vai mudar até 2015 como mostra a projeção abaixo. Porém, com a criação de novas tecnologias para explorar a Social TV, é provável que mais anunciantes da telinha venham também para as redes sociais. Além de Twitter e Facebook, o GetGlue, o Shazam e o ConnectTV serão alguns dos destinos dessa verba cross ou transmedia.


Quem vai receber as verbas dos anunciantes de TV? Facebook ou Twitter?


Nesse momento, Twitter e Facebook iniciam uma batalha em busca dos milhões das campanhas de televisão. E as armas dessa guerra são as features que cada um tem para melhor proporcionar a experiência de Social TV para consumidores e maior retorno para anunciantes. Mas quais os pontos positivos de cada plataforma?




Twitter: o passarinho saiu na frente


Desde o início do ano, o Twitter vem trabalhando na ferramenta Amplify para permitir que o anunciante sincronize os anúncios da TV em tempo real no microbloging. Com ela, um (mini) comercial de 6 segundos pode ser exibido antes de cada vídeo publicado no Twitter. É tipo um comercial de 140 caracteres. O programa ainda está restrito para alguns parceiros produtores de conteúdo (ESPN, Discovery, FOX, MTV...), mas já vem sendo utilizado. 

@NBA publica o replay de um lance no Twitter, e um mini-ads antecede o vídeo.


A plataforma também está se associando a parceiros estratégicos para entender melhor a Social TV e subsidiar os anunciantes com informações. Em agosto, a rede social firmou uma parceria com um dos principais institutos de pesquisa do mundo: o Nielsen. O objetivo é criar uma métrica para avaliar a audiência dos programas de TV através dos tweets. A meta é que o índice se torne tão importante quanto o "IBOPE" para a televisão. Monitorando quem está falando sobre a programação, a rede social pode conseguir dados mais preciso sobre a audiência.

E já que estamos falando sobre segunda tela, o Twitter é naturalmente mais mobile que o Facebook. Hoje, 75% dos usuários ativos acessam a rede pelo celular, segundo dados divulgados no IPO. O percentual de acessos mobile do Facebook beira 60%. A principal receita do microblog também vem dos smartphones e tablets.


 

 

Facebook: organizando a casa


Se Zuckerberg arrumar a sala, pode ser que os usuários fiquem para conversar sobre os programas de TV no Facebook. E é isso que ele está tentando fazer. O Face já vem se adaptando para promover o debate online: esse ano divulgou features como Trending Topics do Facebook e habilitou o uso de #hashtags.




Em setembro de 2013, o Facebook disponibilizou duas APIs importantíssimas para as marcas que desejam interagir e monitorar comentários na plataforma. Uma foi a Keyword Insights API. Ela consegue agregar o número total de posts que menciona um determinado termo e disponibiliza insights agrupando os resultados por gênero, idade e geolocalização. A outra foi a Public Feed API, que permite acessar um feed atualizado em tempo real com posts públicos contendo termos específicos.

Case da Mass Relevance com o Dancing with the Stars usando as APIs do Facebook

Se as inovações conseguirem engajar os telespectadores, o Facebook terá uma grande vantagem frente ao Twitter: o número de usuários. Na rede de Zuck, são mais de 1 bilhão de usuários ativos contra 252 milhões teclando em 140 caracteres no Twitter.


Complementares?


Apesar do Twitter ter uma nítida vantagem no volume de interação no momento que o programa está sendo exibido, as duas redes podem ter papéis complementares na estratégia dos produtores de conteúdo para TV e seus anunciantes. 

Enquanto o Twitter é ótimo para o durante, o Facebook vem se mostrando mais relevante para o depois. É na fanpage ou no próprio mural que a audiência vai comentar e recapitular o que aconteceu. Comigo mesmo já acontece isso! Sempre assisto os jogos de futebol acompanhando a timeline do Twitter, mas assim que o jogo acaba vou para grupos do Face ver as "resenhas esportivas" mais detalhadas e os memes que criam quando o time ganha ou perde.

Mas o que será que os convidados da mesa de "As redes sociais e a convergência midiática" acham? Será que eles possuem uma rede preferida para trabalhar as marcas com Social TV? Seria o Twitter? O Facebook? Ou estão apostando em alguma outra plataforma que "corre por fora"? 

Acompanhe as opiniões deles com: #plugnoar (no twitter ou no facebook, você escolhe)! :)
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Aqui vai uma lista com quatro infográficos bastante interessantes sobre Facebook Apps! Eles possuem informações complementares e, apesar de possuírem um dado ou outro defasado, ainda são muito úteis. Eu, inclusive, utilizei informações dos quatro na apresentação na faculdade FASE sobre o mercado de Facebook Apps que conversamos no post anterior.



Visão geral sobre Facebook Apps

 

Infográfico ideal para quem não conhece muito os aplicativos do Facebook. Ele mostra o que tem sido feito na plataforma e traz até uma área de perguntas frequentes.

 

 

 

A Economia do Facebook App


Infográfico traz números do uso de aplicativos, informações sobre os desenvolvedores e, o mais interessante, são os dados sobre os dólares que esse mercado movimenta.


 

Como as marcas estão usando os aplicativos para Facebook


Infográfico apresenta dados de pesquisa feita com empresas dos Estados Unidos, Reino Unido e França. o objetivo é mostrar como as marcas estão utilizando os apps e qual tipo de dados elas estão coletando dos usuários (social opt-in).

 

 

Conteúdo no Facebook X Apps


Apesar do título do infográfico sugerir uma disputa entre a estratégia de conteúdo no Facebook e o desenvolvimento de aplicativos, na prática, não há um vencedor, pois as duas estratégias são complementares. O legal do infográfico é entender o que se consegue com um lado e com o outro.

Qual infográfico você mais gostou? Conhece algum outro que fala sobre o Facebook Apps e que não está aí? Comenta! :)
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Produção de conteúdo e interação com os fãs no Facebook são muito importantes para qualquer estratégia de presença online das marcas. Mas isso é meio que o "bê-a-bá" para quem está na plataforma... o must-have.

Como ir além da interação por likes, compartilhamentos e comentários? Como criar uma experiência única para o fã da marca que está no Facebook? E o principal: como beber da fonte dos milhares de dados pessoais que deixamos armazenados na rede? Resposta para as perguntas: Facebook Apps.


Fui até a faculdade FASE em Olinda, na última sexta-feira, para conversar com os alunos de Sistema de Informação e Redes Computadores sobre a demanda latente das marcas para o desenvolvimento de Facebook Apps. O objetivo da apresentação foi motivar os estudantes para esse mercado e mostrar que existem boas oportunidade$ para futuros desenvolvedores e empreendedores.


Fotos do I Congresso de Tecnologia da FASE

No Brasil e em Pernambuco, temos muitas agências especializadas na produção de conteúdo para as redes sociais, mas poucas focadas no desenvolvimento de apps para as marcas nessas plataformas.

A economia global dos Aplicativos para Facebook


Em 2011, o centro de Inovação Digital da Universidade de Maryland (EUA), publicou um artigo sobre a Economia do Facebook App. Na época, o Facebook "só" tinha 750 milhões de usuários e 20 milhões destes instalavam Facebook Apps todos os dias. Até aquele período, esse mercado já tinha criado mais de 250 mil vagas de emprego (em empresas como Zynga e Playfish) e movimentado mais de 15 bihões de dólares só na economia americana.

Dados de 2011 presentes no artigoo da Universidade de Maryland

Os investimentos em publicidade vão movimentar 109 bilhões de dólares até o final de 2013. Vinte e dois porcento (23 bilhões) desse montante ficará só no mercado digital. Quanto disso vai para o desenvolvimento de apps das marcas? #oportunidade

O mercado pernambucano


Em Pernambuco, o ponto de partida para entender o mercado de desenvolvimento mais próximo da publicidade é a Abradi-PE. No site da associação, temos uma lista grande de agências especializadas em desenvolvimento mobile e web. Porém, ainda são poucos os cases no estado de aplicativos para as marcas. Aqui estão alguns deles:

Aplicativo da Agência Íris para a Pizzaria Atlântico
O aplicativo acima, desenvolvido pela Agência Íris para a Pizzaria Atlântico, premiava o usuário com um voucher de desconto se ele conseguisse reunir sete amigos para montar sua pizza através do app. A campanha teve números expressivos para uma marca local: cerca de 20 mil usuários participando e mais de mil vouchers gerados até o final da ação promocional.




O bolão do Campeonato Pernambucano é um Canvas App desenvolvido pela a Agência Fishy para a Globo Nordeste. A Fishy é a agência daqui que mais vejo produzindo cases integrados ao Facebook. Você pode ver vários deles no blog da agência: o Muqueca.





O Meu Pernambuco Ideal foi um projeto que participei da criação para a página Brasil, Curta Pernambuco. O escopo foi pensado pela equipe que fiz parte na Exclusiva!BR, mas o desenvolvimento ficou com o pessoal da PianoLab. Você responde um quiz sobre o seu perfil como turísta e a página indica o ponto turístico que você não pode deixar de conhecer em Pernambuco. Olha aí o meu na imagem acima: a Baía dos Golfinhos em Noronha (somente). :)






E para fechar com chave de ouro, o aplicativo que talvez seja o mais "badalado" produzidas na terra do Leão do Norte: o Magazine Você. O projeto de social commerce da Magazine Luiza foi desenvolvido pela Sodet em 2011, mas continua rodando. Nele, você cria uma loja virtual onde é possível vender os produtos da Magazine Luiza para seus amigos e ganhar uma comissão por isso. A meta anual de 10 mil lojas da empresa foi batida em apenas 2 dias!

"Desenvolvedor, dê o primeiro passo."


Para o desenvolvedor que quer começar a desenvolver aplicativos para o Facebook, o primeiro passo é acessar a página Facebook Developers. Nesse site, existem diversos insumos (APIs, documentação, tutoriais, cases...) do desenvolvimento de apps. Vá em frente, pois o mercado de publicidade precisa de você também, programador. :)
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No último dia 22 de agosto, tive o prazer de participar da edição de Salvador do evento Plugcitários No Ar. Foi um dia especial, pois pude bater um papo com grandes profissionais da área de marketing digital e visitar minha cidade natal sem nem estar de férias! :)



 

Giácomo Degani
(Leiaute), Marcel Ayres (PaperCliq) e Pedro Cordier (Equilibra Digital) foram os grandes nomes que participaram do debate sobre Convergência Midiática e as Redes Sociais. Meu papel foi de mediador, mas com essa galera ficou fácil. Uma só pergunta era suficiente para render assunto para uma manhã inteira.

Como o evento Plugcitários no Ar tem o objetivo de debater assuntos sobre o mercado publicitário para um público composto na sua maioria de estudantes, tentamos direcionar o debate para questões mais práticas. Não discutimos tanto sobre questões teóricas ligadas ao tema, mas focamos em como a convergência está impactando no trabalho do publicitário, quais os desafios para clientes e agências e como se preparar.

A boa notícia é que quem não compareceu pode ver o vídeo completo do debate (1h:23!) aqui:





Tínhamos planejado algumas perguntas sobre Social TV, Transmídia, Vine e até Google Glass, mas o tempo ficou curto. Quem sabe num próximo debate, né? (#ficaadica para a galera do Plugcitários: as perguntas já estão até prontas :) )

Valeu, passageiros. Até a próxima parada!
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O Facebook Insights finalmente ganhou uma repaginada. Já estava merecendo há algum tempo, né? A última atualização tinha sido no final de 2011. Na verdade, o update é muito mais que uma maquiagem: além do novo design, a ferramenta também ganha novas funcionalidades. Bastante úteis, por sinal. :)


A nova interface ainda não está disponível para todo mundo. Como você já deve ter percebido, no Facebook, eles vão liberando para os usuários aos poucos. Tive a sorte de estar nesse primeiro batalhão com acesso a ferramenta e adianto aqui o que está vindo de novidade para você.


Detalhamento do Pessoas Falando Sobre


Um problema atual na mensuração do Pessoas Falando Sobre (PFS) é o fato do total de novos likes da página entrar na conta da métrica. Ou seja, se você tem uma campanha no Facebook Ads para conseguir novos fãs, eles também entram no placar do engajamento da sua página. No que isso atrapalha? Às vezes, você tem mil pessoas no PFS, mas apenas duzentas estavam realmente interagindo nos posts. Isso acaba mascarando seu real engajamento.

Olhando para o gráfico de PFS não era possível saber
o que era interação nos posts e o que eram novos fãs.


No novo Insights, o antigo Pessoas Falando Sobre virou Engajamento. Essa nova métrica é diluída em outras quatro: Likes, Comentários, Compartilhamentos e Cliques no Post (mensura aquele usuário que clica no seu post só para ver a foto ampliada, por exemplo). A separação facilita a vida de quem possui relatórios com pesos diferentes para cada tipo de interação.

Visão geral do engajamento na página.

Além do gráfico por tipo de interação, o Facebook mostra a média de cada ação num período determinado e compara com o período anterior.



É importante que ressaltar que o PFS, como métrica combinada, continua disponível para administradores de página. Basta olhar na aba da timeline.

Comparação com períodos passados


Não adianta medir por medir. Um dos objetivos da mensuração das interações na página é saber se estamos indo no caminho certo. O novo Insights auxilia muito nisso, pois diversos gráficos apresentam um comparativo com a semana ou o mês anterior.



Quando seus fãs estão online


Uma das features mais comentadas do novo Insights é a possibilidade de saber quando seus fãs estão online. Essa euforia é natural, pois é uma informação essencial para programação de posts.

Lembre-se de quantas vezes você não já viu infográficos que mostravam "o melhor horário do Facebook". Agora, você tem uma informação muito mais relevante: o melhor horário do SEU PÚBLICO no Facebook. Você vai descobrir qual o horário nobre da sua página.

Como o Insights mostra isso? Primeiro, o Facebook traz os dias da semana representados através de um gráfico de barras. As barras maiores, obviamente são os dias com mais fãs conectados.


E logo abaixo, vem um gráfico com as horas do dia, também mostrando quando tem mais gente conectada.




New Likes X Unlikes = Net Likes


O antigo Insights já tinha um gráfico para Likes e Unlikes. Mas se você quisesse mostrar o saldo do dia, precisava levar essas informações para o Excel e fazer um novo gráfico. Lembre-se como era:



Agora, o Facebook facilitou a nossa vida. Em um único gráfico, são exibidos os Likes, os Unlikes e o saldo do dia, que na versão em inglês é chamado de Net Likes.


Como pode ser visto na área em destaque acima, o novo gráfico permite visualizar rapidamente quais novos novos likes são orgânicos e quais são de Facebook Ads.

Maior detalhamento sobre a interação no Post


Ao clicar na lista de posts, o Insight agora abre uma espécie de "Score card" com todas as informações relacionadas ao post nele. Tanto as métricas positvas, como número de likes, quanto as negativas, como ocultação do post, aparecem ali, lado a lado. O que torna a análise do post muito mais rápida.




Taxa de Engajamento


Não dá para dizer que um post teve um desempenho melhor que outro olhando apenas o número de likes ou comentários que ele teve. É preciso fazer uma comparação entre quantas pessoas viram o post e quantas interagiram, para assim poder determinar quais posts estão tendo os melhores resultados. No novo Insights, o Facebook automatiza o cálculo desse índice, como podemos ver abaixo:




A ferramenta permite que o índice de engajamento seja calculado tanto pelo número de likes, comentários e compartilhamentos que o post recebeu, quanto pelo número de cliques. Alterar a fórmula do cálculo é simples, veja:


Seus fãs X Usuário do Facebook


Os gráficos passaram a comparar a audiência das páginas com o dados gerais do Facebook. Veja o exemplo abaixo:




Primeiras Impressões


A primeira impressão foi excelente! Fazia tempo que não entrava na ferramenta e conseguia novos insights de maneira tão rápida. Não é uma tentativa de trocadilho, mas acho que agora o Facebook Insights está honrando ainda mais o seu sobrenome. Novas formas de visualizar dados antigos e as novas métricas já me fizeram observar que algumas mudanças de rota precisam ser feitas nas páginas que gerencio.

Tudo bem que muitos dos novos dados podiam ser obtidos com a API ou na exportação para o Excel, mas não é todo mundo que utiliza esses recursos. Para quem não tem um dashboard próprio que usa a API e vivia levando dados para o Excel, vai ser uma mão na roda. Para quem nem olhava essas informações, será um mundo novo de descobertas.

A nova ferramenta é um grande avanço para o Facebook. A plataforma é bastante criticada pelos profissionais de marketing digital (eu tô no bolo) justamente pelas lacunas e até contradições das ferramentas de análise. Comparar com os dados disponibilizados pelo Google (no Google Analytics) chega a ser desleal. Mas o caminho é esse, Mark. Parabéns! :)




E o que você achou? Gostou da nova ferramenta? Está faltando algo? O que? Deixe aqui nos comentários.

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Nunca na história desse país, se viu um Facebook tão politizado! As frases de autoajuda, os gatinhos engraçados e o sertanejo deram lugar para as mais diferentes pautas. Na semana de estreia das hashtags no Face, o #partiu #academia inacreditavelmente perdeu o lugar nos trending topics para o #partiu #protesto.

Mas e sua marca? Como ela vai conversar no meio disso tudo? Você vai continuar postando sua pauta semanal como se nada tivesse acontecendo no planeta terra? E se parecer oportunismo? Afinal, você não demonstrou nenhum engajamento político antes.

Todas essas perguntas são relevantes e precisam ser pontuadas caso a caso.

Para ajudar nesse processo de decisão nada melhor do que observar o que os outros que saíram na frente já estão fazendo. Então, a seguir, você vai ver um apanhado de posts, de diferentes marcas e segmentos, que se posicionaram (ou apenas se apropriaram do tema) para conversar nas redes sociais.



V de Vinagre

Se tem um produto que ganhou a simpatia dos usuários nas redes sociais no meio dos protestos, foi o vinagre. Foram centenas de memes e cartazes sobre o condimento, depois que um repórter da Carta Capital foi preso portando essa "arma química".

Páginas relacionadas a saúde, bem-estar e culinária aproveitaram a oportunidade. Abaixo, post da campanha Amiga, Tô Levinha da empresa Alcachofra Aspen Pharma:

Link para o Post.


Por incrível que pareça, marcas grandes de vinagre, como o Vinagre Minhoto ou Vinagre Castelo, não utilizaram o tema nos posts das páginas. Já a página pequeninha do Vinagre Heinig não deixou a chance escapar:

#VdeVinagre


Brasil zil zil

A forma mais frequente de abordar o tema foram os posts que enalteceram o Brasil, o despertar do povo brasileiro e o espírito de mudança. Essa é uma forma mais branda de apoiar os manifestos: sem se comprometer, pois não afronta os que são contra as manifestações. As páginas que foram por esse caminho, não compraram o risco de serem taxadas como oportunistas pelos usuários. Abaixo o post da rede de hotéis Accor.


Link para o post.

Frases de efeito também estiveram bastante presentes. Veja, abaixo, o exemplo de uma operadora de viagens. Apesar da frase servir como motivação para os manifestantes, ela também se adequa a atividade fim da empresa:

Link para o post.

Um dos posts que mais me identifiquei foi com o da agência digital pernambucana 4u. A publicação mostrou o apoio da marca tanto às manifestações quanto à seleção canarinho. São os mesmos sentimentos que eu tenho, só não compartilhei na minha timeline porque o meu" horário de funcionamento" não mudou. :)

Link para o post original.


Apoio Explícito

Teve gente que deu um passo a frente e convocou os fãs da página para as ruas. Veja como o posicionamento da agência Fishy foi mais contundente que os anteriores:

Link para o post.


O restaurante do Dalí Cocina, também foi pelo mesmo caminho, e justificou o fechamento do estabelecimento com a convocação para os protestos. O prato do dia foi a bandeira nacional:

Link para o post.


O site de empregos vagas.com.br não sou chamou o povo para as ruas, como disse que iria junto. Olha só post #tamojuntos deles:

Link para o post.



Qual a sua pauta?

Os protestos espalhados pelo Brasil foram bastante plurais. A insatisfação com a situação geral do país motivou a maioria que estava nas ruas, mas até então não existe uma pauta única nos protestos. Cada um levou a sua reivindicação no seu cartaz , já a Dudalina apresentou a dela num post:

Link do post original.

Como quem está fazendo cobranças, em geral, precisa dar algo em troca, os fãs da página aproveitaram para questionar a marca se isso faria os preços das roupas reduzirem.

#vempranossapágina

A Spoleto abdicou de toda a sua programação dos posts e passou a publicar as reivindicações dos brasileiros. Foi uma das atuações mais radicais. Não encontrei nenhuma outra marca com presença nacional que tenha feito algo parecido.

Spoleto dedicou uma semana inteira da página para posts sobre os protestos

Até a foto de capa da página foi alterada para indicar as mudanças.

A página mergulhou de cover no clima dos protestos.


Antes da mudança de pauta da página, um post foi publicado para explicar o posicionamento da empresa:

Link para o post.



Apesar da grande maioria ter apoiado o posicionamento da marca e os posts publicados terem tido altos índices de interação, as críticas também foram muitas. Quem reclamou, chamou a atuação no Facebook de oportunismo. Porém, o fato interessante foi a participação dos funcionários da Spoleto nos posts. Alguns foram até os comentários justificar que eles realmente pensavam assim. Não pareceu orquestrado, foi tudo bem espontâneo:

Funcionários do Grupo apareceram nos comentários para defender a empresa.


Conteúdo útil

Um exemplo de marca que soube se apropriar da situação criando um conteúdo diferenciado foi o Instituto Candela. A publicação feita por essa escola de fotografia foi um dos poucos que trouxe informações úteis para os manifestantes. O mais relevante nesse case é que o post tem 100% de aderência com a missão da instituição: ensinar fotógrafos. E foi isso que eles fizeram:


Os post no Face antecipou o conteúdo que estava no blog.

Talvez, uma imagem ou infográfico que resumisse as 10 dicas do post tivesse viralizado um pouco mais. É claro que mesmo um infográfico deveria tentar levar os usuários para a informação completa no blog, como eles fizeram.


Protestos com trilha sonora

Outro exemplo legal que soube se apropriar da situação foi a Radio 90,9 FM que deu sugestões de músicas com tema relacionado aos protestos. Não tive como acompanhar, mas espero que as músicas sugeridas na página tenham entrado na programação.

Para sorte dos fãs, não foi sugerida a nova música de latino: Link para o post.



Porque rir é o melhor remédio

Algumas marcas aproveitaram o bom humor para abordar o tema dos protestos. Pra mim essa é uma das estratégias mais arriscadas que existem, principalmente se você for usar o "duplo sentido" (lições de Rafinha Bastos). O primeiro exemplo é a ironia do Peixe Urbano. Eu gostei, mas teria sido melhor se a oferta fosse real com o apoio de um supermercado, talvez.

Uma oferta real de vinagre você compraria? Link do post.


O cinema brasileiro também pegou carona no tema. Como o filme Minha Mãe é uma Peça é uma comédia, nada mais justo que o post fosse bem humorado. Esse foi um dos poucos posts em que os haters não apareceram para trolar e chamar a marca de "oportunista". Confira como foi:

Link do post.


Humor, mais uma pitada de indireta (do bem) e uma dose de merchan tem como resultado esse post aqui da Frontline Brasil:

Link do post.


Profissionais "Padrão FIFA"

A agência de comunicação Tengu não está recrutando árbitros nem jogadores de futebol, mas a nova vaga deles é para profissionais com "Padrão FIFA" de qualidade. O post é um excelente exemplo de uma marca que estava antenada sobre os protestos e soube condensar, com bom humor, alguns dos pedidos que apareceram. Pontos para o redator(a).

Link para o post.



Autoridades Dialogando

Apesar das diversas cenas de truculência da polícia registradas em manifestos em praticamente todas as cidades, a Brigada Militar de Caxias do Sul (RS) conseguiu ser um ponto fora da curva. A página do Facebook mostrou o posicionamento e atuação da entidade antes, durante e depois do protesto. A BM se mostrou aberta ao diálogo e não esqueceu de agradecer a postura dos manifestantes após a passeata.

Post 1 - Post 2 - Post 3


A página do Facebook da Prefeitura do Recife também se posicionou de maneira ímpar. Enquanto páginas de prefeituras de outras cidades não tocaram no assunto ou apenas relatavam o que estava sendo decidido offline, a página da capital pernambucana se abriu para ouvir. Veja a imagem que foi publicada como capa e ficou destacada e fixada no topo da página por alguns dias:

Cover da Prefeitura do Recife.


A publicação da Prefeitura da capital pernambucana ressalta a maturidade da página na mídia social. É comum as marcas fugirem desse tipo de publicação com a seguinte desculpa: "Pra quê postar isso? Só pra os usuários ficarem xingando e falando mal?". Mas precisamos lembrar que as redes sociais foram feitas para ouvir e não só para falar. Além disso, um post como esse, diminui os comentários negativos nos posts sobre outros assuntos, afinal foi direcionado um "local" para o usuário reclamar.


Além do Online

A loja Luana Davidsohn Cupcakes está localizada no caminho percorrido pelos percursos. O apoio da empresa aos manifestos ocorreu através da liberação do Wifi do estabelecimento para que os manifestantes que passassem pela região pudessem se conectar. O Facebook foi utilizado para espalhar a notícia. Pelo número de compartilhamentos, funcionou!
Link do post.
Ps.: Como não sou diretor de arte, nem designer, fiquei na dúvida se comentaria que o rapaz que segura o cartaz não tem cabeça, mas agora já comentei. =X

Patrocinadores da Copa

Sabemos que o estopim para o inicio dos manifestos foi o aumento de R$ 0,20 nas passagens de ônibus de São Paulo. Entretanto, o foco dos protestos se estendeu principalmente para a Copa (seja a do Mundo ou a das Confederações). Os patrocinadores do evento acabaram virando alvo também, por isso fiquei curioso para ver sobre o que eles estavam publicando.

Foto: Reprodução/Facebook/midiaNinja

Para a minha surpresa, nenhum dos patrocinadores comentou absolutamente nada sobre as críticas que estão recebendo nas páginas. Os posts continuam seguindo um planejamento que provavelmente foi feito antes do inicio da competição e que obviamente não previa os protestos.

"Torcedor que pinta o rosto merce ir pro estádio" (Coca-Cola) - No meio dos protestos, essa frase poderia ter sido um tiro no pé.


Não que eu esperasse um posicionamento de todas as páginas, mas os patrocinadores Itaú e a Liberty Seguros sempre apresentaram posts relacionados a mobilidade urbana, acessibilidade e outros temas sociais (como podemos ver nas imagens abaixo). Como os protestos também estão relacionados a esses temas, fiquei esperançoso em encontrar algum post em uma das duas páginas, mas não foi dessa vez.

Dois dos patrocinadores da Copa possuem ações diretamente ligadas à mobilidade.
Será que esse protesto também não é deles?


Nem curta, nem compartilhe

Lembre-se: sua marca não deve aderir ao movimento com o objetivo único de ganhar likes e shares. O engajamento precisa ser autêntico e estar alinhado com missão e posicionamento da marca. Por esse motivo, abomine os posts do tipo "Curta ou Compartilhe", por melhor que seja a intenção vai parecer oportunismo para ganhar likes.

Link para o post.


Faltou alguém?

Se você viu algum post interessante relacionado aos protestos, por favor deixe nos comentários. Vamos fazer desse post um repositório de cases interessantes para consultas futuras. Se o gigante acordou, outros protestos virão por ai, e esse post pode ajudar o despertar da sua marca.


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